Como a inexistência de inovação vai matar todos os negócios tradicionais?

16/11/2016

Como a inexistência de inovação vai matar todos os negócios tradicionais?

Normalmente no final do ano, gestores elaboram o orçamento para os próximos 12 meses. Muitos cometem o pecado capital de fazer o orçamento sem antes rodar o processo de planejamento estratégico. Como orçar sem antes planejar? 99,9% cometem outro erro ainda maior: mesmo rodando o planejamento, sequer desconfiam que não há qualquer inovação em suas empresas. Logo o planejamento não é estratégico, pois estratégia é inovação. O resto são medidas que melhoram a empresa, mas são insuficientes para garantir o futuro. Não é retórica, é um assunto muito sério.

Leia mais no artigo 643 – COMO A INEXISTÊNCIA DE INOVAÇÃO VAI MATAR TODOS OS NEGÓCIOS TRADICIONAIS  



Bill Gates escreveu sobre inovação: "O estilo de vida que temos não é uma criação política. Há 300 anos, todo o mundo era pobre como o inferno. A vida era curta e brutal. Isso não acontecia porque os políticos eram ruins. Na verdade, havia bons políticos. Só que não havia inovação. Mas aí começamos a criar. Surgiram a eletricidade, a máquina a vapor, microprocessadores, os estudos de genética e os avanços da medicina. Política, estabilidade e educação são importantes, claro, mas a inovação é o que é realmente essencial para progredirmos." 

Nada está mais próximo da verdade! Inovação não é uma estratégia, ela é A ESTRATÉGIA. Todas as outras ações tomadas pelas empresas, mesmo as decididas no planejamento estratégico e chamadas de “ações estratégicas”, na verdade não o são. Sem dúvida são ações importantes, a maioria crucial para a sobrevivência, mas têm natureza absolutamente distinta da inovação. 

 

Por que esta diferença importa? Não seria um mero jogo de palavras ou um preciosismo classificar planos de ação como operacionais ou inovadores? A resposta é não, porque a maioria dos planejamentos estratégicos é muito pobre em inovação e sem ela as empresas empobrecem irreversivelmente, morrem ou são relegadas à insignificância. 

O mundo andava em um ritmo até meados da década de 90, mas tornou-se outro quando a Internet foi popularizada. A era digital está sepultando, um a um, todos os negócios tradicionais. Decadência ou morte lenta para o serviço de táxis, para a mídia tradicional, para as enfadonhas salas de aula, para os carros movidos a petróleo. Relógios de pulso para que? Compra-se tudo pela Internet, sapatos, tênis, livros, músicas e alimentos. Lojas gigantes e antigos empregos desaparecem. Pequenos negócios e outros tipos de ocupação surgem e um grupo gigantesco de empresários e profissionais sofre e se desespera com a mudança. Como alguma empresa sobreviveria, então, sem a inovação? 

 

Criatividade é uma habilidade pessoal, inovação é um processo. Pode-se até mesmo confundir inovação com o processo tradicional de Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Produtos, mas são processos distintos. Há ligação entre eles quando o assunto é produto novo, mas o processo de inovação é muito mais amplo, envolve inovar em toda a empresa, pode significar a mudança no próprio modelo do negócio. Não se trata, portanto, apenas do lançamento de um produto novo. 

Inovar significa decidir, seletivamente, o que será preservado, destruído e criado na empresa. 

 

Se sua empresa desejar mais informações sobre ferramentas para a criação do processo de inovação, contate-nos e teremos prazer em ajudá-lo.